quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sim, estou grávida!

Aquele parecia um final de semana como outro qualquer, exceto por um detalhe: minha irritabilidade e o excesso de idas ao banheiro.
Meu marido já havia brincado dizendo que eu estava grávida, mas não achava ser possível após uma única tentativa. Depois de uma longa briga com meu marido (sem nenhum motivo aparente) cheia de paradinhas para um "pipi", recebi o telefonema de minha mãe, pedindo para que eu acompanhasse minha avô ao hospital.
Era domingo, 31 de janeiro de 2010. Minha avô foi atendida e ficaria algumas horas no hospital recebendo medicação. Logo após a aplicação do medicamento, minha avô, que estava cansada pelo mal estar, adormeceu. Como eu não podia permanecer junto a ela na sala de medicação, resolvi dar uma volta pelo hospital.
Andando pelos corredores vi as setas que indicavam para o setor de ginecologia. Tentada pela ansiedade e vontade de ser mãe, resolvi verificar a suspeita de meu marido.
Fui atendida pela Dra. Fernanda, que solicitou o exame de sangue e pediu que eu retornasse dentro de 1 hora. Como minha avô ficaria muito mais tempo em repouso, conseguiria pegar o exame.
Uma hora depois eu estava lá... à espera do exame. A enfermeira me perguntou se eu gostaria de falar com a Dra., mas falei que não seria necessário, só queria saber o resultado. A mesma me entregou o papel, mas me convenceu a esperar pela médica. 
Quando peguei o resultado, a frustração foi imediata.
Meu Beta HCG havia dado 17,8 mUI/ml e logo abaixo do resultado uma indicação: mulheres grávidas, superior a 25mUI/ml. Conclusão: não grávida, certo??? Errado.
Quando entrei na sala avisei a médica que o exame havia dado negativo, já que o número era inferior ao esperado para mulheres grávidas. Quando a mesma viu o resultado começou a rir e me explicou, com toda paciência do mundo, que eu estava enganada. Que o Beta HCG é um hormônio produzido apenas por mulheres grávidas e que o número abaixo do esperado mostrava que eu estava bem no início da gravidez.
Naquele momento uma onda de emoções invadiu o meu corpo. Eu ria, chorava, tudo ao mesmo tempo. Me senti meio zonza, como uma barata que recebe uma dose de veneno, que vai de um lado para outro sem rumo.
Estava transbordando de felicidade, mas não sabia o que fazer com aquela informação. Queria que meu marido fosse o primeiro a saber, mas ele estava na missa e o celular estava, obviamente, desligado.
Minha avô se recuperou e voltamos pra casa. Logo meus pais perceberam minha inquietação e perguntaram o que estava acontecendo. Nesse momento começei a ligar pro celular de todos os nossos amigos que estavam na missa. Como a missa já havia terminado consegui falar no celular do nosso grande e querido amigo Mauro e pedi para que o meu marido fosse me encontrar na casa de meus pais.
Assim que ele chegou, também percebeu que algo estava acontecendo... Fomos até o meu antigo quarto e dei a notícia... Estou grávida! Nos abraçamos e começamos a chorar. No mesmo momento meus pais se juntaram a nós num abraço caloroso e num momento de muita emoção.
Depois de ser tia de 4 lindos sobrinhos, havia chegado o meu momento mágico... ser mãe... gerar o meu próprio bebê.

3 comentários:

  1. Fe!
    Lembro sempre com muito carinho daquela manhã de sábado, quando você me ligou para contar a boa nova... como a minha alegria era tanta e não cabia dentro de mim, resolvi espalhar para toda a mesa de colegas que almoçavam comigo! e comemorar também por telefone com o Ro. Estar ao lado de vocês é uma felicidade enorme e um presente de Deus... não me canso de dizer isso.
    Beijocas e parabéns pela iniciativa, só com esse começo já me emocionei muito!

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